quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

NICOL é entrevistado como pré-candidato a Prefeito pelo site Diário de Iguape Com.

O atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Iguape e pré-candidato a prefeito de Iguape pelo PCdoB Alcino Frederico NICOL foi entrevistado pelo sítio (site) Diário de Iguape.Com no dia 19.

Sabatinado em seis questões, durante 30 minutos de entrevista, NICOL expôs de forma bem sintética suas propostas para governar Iguape dentro de uma visão bem moderna que visam atender aos anseios da população.

Além de NICOL, o Diário de Iguape.Com já tinha entrevistado outros cinco possíveis pré-candidatos a prefeito.

Leia a entrevista na íntegra a seguir, mas se quiser ver diretamente no site é só entrar no endereço http://diariodeiguape.com/entrevistas/alcino-frederico-nicol/ onde se pode comparar as idéias de NICOL com as dos demais pré-candidatos.

ENTREVISTA

"BREVEMENTE, A EMPRESAS RODRIMAR DARÁ
SEU PARECER SOBRE O PORTO DE IGUAPE"


Diário de Iguape. ► Nota-se hoje pouco ou nenhum interesse por filiação partidária; porquê o pragmatismo da política suplanta as ideologias ou, noutras palavras, qual a razão para o ‘vazio ideológico’ da política partidária?

NICOL: 1º porque grande parte de candidatos e profissionais da política não tem nenhuma ideologia; 2º porque isto também foi passado em massa para os eleitores. Logo, a própria pergunta responde a questão: há um “vazio ideológico”. Entretanto, é preciso ressaltar que tal vazio não vem só de “dentro” do país, mas também porque é orquestrado por países que tem alto interesse no assunto. Isto é um dos assuntos “globais” tão bem explorados pelas TVs. Faz-se necessário urgentemente revitalizar os jovens e os adolescentes, inclusive permitindo-lhes ampla participação, não só nos debates, como na administração pública. É o que pretendo fazer, quero jovens na minha administração. O exemplo dos bons administradores induz os jovens a se preocupar com a ideologia, tão exercida nos anos 60 a 80 e tão execrada atualmente.

D.I. ► Que medidas poderiam ser adotadas para formar uma ‘base econômica’ em nosso município? Existem possibilidades para bases multiplas e complementares, tais como em ecoturismo e agricultura?

NICOL: Prevenir é melhor que remediar. Em economia estudam-se os efeitos geradores dos vetores capazes de catalisar empregabilidade e desenvolvimento com geração de renda, sua distribuição e redistribuição e a mitigação da fome endêmica e epidêmica. Isto é o que já estamos fazendo com a implantação de nossos projetos de desenvolvimento sócio-econômicos e autosustentáveis, que já começam a “rolar” na economia do Vale e muito breve em Iguape. Todos com alocação de capitais privados, ainda sem participação do governo, a estes se juntam o do Turismo Integrado e o da Agricultura Renovada, além do arroz que trouxemos de volta, com os “Barrigas-Verde” desde 2001, que no ano passado foi plantado e colhido 54.000 sacos e este ano será de 80.000 sacos.

D.I. ► Durante o ano passado foram publicadas informações desconexas sobre estudos de um possível porto em nosso município, por diversos órgãos de imprensa. Entretanto, um periódico local noticiou como um fato e apontou tal porto como a nova ‘redenção econômica’ para o município; passado algum tempo, logo depois dos investidores firmarem a intenção em relação a outro município, muitas pessoas sentiram-se ‘ludibriadas’ com relação ao porto. Poderia nos esclarecer tal assunto?

NICOL: É verdade, muita conversa fiada sem nenhum conhecimento do assunto. Em princípio um porto nada tem a haver com outro porto, são coisas distintas. Porém, o porto em Peruíbe dá votos que se estendem a toda região da baixada santista, e em Iguape , quase nada. Também existem os que diuturnamente torcem para que Iguape jamais tenha qualquer desenvolvimento é o caso do quadro da “política” atual que se espera mudar com mudanças na prefeitura. Finalmente, a Rodrimar que já empregou mais de R$ 800.000,00 na prospecção e estudos de viabilidade em 06 diferentes pontos, dará seu parecer técnico em breve, até lá devemos esperar.

D.I. ► Qual seria, em teu pensamento, o primeiro setor econômico de Iguape a ser ‘revivescido’? Que tipo de ação do poder público falta hoje ao município, que poderia fomentar ou aixiliar o desenvolvimento econômico local?

NICOL: aqueles nos quais já estamos trabalhando e fazendo . Por favor leiam a ampla entrevista que realizei na página 06 do Jornal Notícias do Vale, edição de 06 a 12 de dezembro de 2007. Em resumo do que ali se encontra: NA INFRAESTRUTURA SÓCIO-ECONÔMICA DE IGUAPE.

D.I. ► Há um histórico abandono das regiões periféricas de Iguape. Que tipo de ações uma prefeitura pode realizar para diminuí-las ou saná-las?

NICOL: Bom, só posso falar do que conheço. Aqui em Iguape primeiramente é preciso dizer e afirmar que tal abandono deve-se ao fato de que maioria periférica de munícipes é constituída por cidadãos FORASTEIROS, os quais certos políticos tradicionais odeiam. Só se lembram deles na hora do voto. Só existe uma medida a tomar, não só para tais munícipes, mas sim para todos. É tratar de implementar ações que gerem emprego e renda e que primeiramente possam ocupar os pais de família em desemprego e, em seguida, os jovens, que aos milhares estão perdidos na insegurança do futuro que lhes aguarda. Contudo, não poderemos nos esquecer das disponibilidades e recursos federais e estaduais que possuem projetos a “Fundo Perdido”, além dos que aportam para pagar em até 30 anos para operar no sentido de melhoria das condições de vida, residência, infra-estrutura e, principalmente, ações que visem os jovens, retirando-os da rua para o esporte e para as escolas técnicas e profissionalizantes, com período de ensino integral. Há ainda que se pensar em disponibilizar áreas fechadas e abertas de esporte e lazer para o público em geral. Perguntamos: onde estão as piscinas e passeios públicos em Iguape ? E nesta cidade, que quer se queira ou não, é do interior, onde está o “footing” na praça em volta da matriz, com elas pra cá e eles pra lá, o correio elegante, aquela música romântica oferecida a alguém ?

D.I. ► Qual o projeto político do cidadão Nicol para Iguape? Servira tal projeto para alavancar a cidade para uma nova condição social?

NICOL: Sim, tenho e já faz parte do Plano de Governo do Município. Porém, Projeto Político nenhum é capaz de fazê-lo, mas sim o estabelecimento de Políticas Públicas que comecem pela geração de emprego e renda. Cujas políticas sejam traçadas por técnicos, democraticamente estabelecidas e discutidas com a sociedade, às quais acrescento:

Educação
Horário Integral; Ensino Técnico e Profissionalizante; convênios com o SENAI e etc. Cooperativas de Professores e Pais de Alunos. Na área Rural, os Condomínios Fechados de Professores nas proximidades das escolas, com professores fixos nas respectivas escolas. Tudo conceitualmente conveniado com as cooperativas de produção e consumo (conforme especifica a lei: 20% das sobras líquidas aplicadas na área social). com vistas à melhoria das refeições, criação e manutenção de creches e se possível, melhoria do nível salarial do professor das áreas ligadas às cooperativas;

Esporte e Lazer
Criação de unidades cobertas e abertas para o público em geral, pedalinhos, esportes aquáticos e outros esportes.

Saúde
Todos os convênios possíveis; fitoterapia; administração exemplar dos recursos hoje disponíveis; administração operacional do pessoal e do atendimento ao munícipe; melhor utilização dos agentes de saúde; melhor manutenção da farmácia gratuita; a Maternidade de volta e metade do meu próprio salário mensal como prefeito para comprar ambulâncias; ampla e melhor coordenação do sistema de transporte por ambulância para todos os bairros e para a área rural.

Infra-Estrutura Urbana
Construção de uma “A Nova Iguape”, com alta preservação do histórico; pavimentação total; reestruturação d’água e esgoto e escoamento das chuvas nas vias para dar fim às enchentes em nossa ruas; estudo do fim de tantas linhas de energia e postes que enfeiam a cidade, por que não canalizar a energia e luz ? Também já é tempo de começar a pensar em canalizar o gás para as residências; repensar o sistema de transportes e, se possível, voltarmos a ter o campo de aviação para pequenas aeronaves.

Infra-Estrutura Rural e Bairros
Apenas resumindo, várias ações devem ocorrer no tempo permitido por convênios, liberações de verbas a nível federal e estadual e utilização racional do “ICMS Verde” que é destinado a Iguape. Assim: 1º ) recuperar estradas municipais e vicinais com valetas para escoamento das chuvas; 2º ) resolver de vez o problema dos Bairros de Momuna, Cavalcanti, Jairê e outros limites, os quais cada vez mais se avizinham de Pariquera e se distanciam de Iguape. Ou se faz estradas decentes para esta gente, ligando-os a Iguape ou…???; 3º ) na Rodovia Prefeito Casimiro Teixeira é urgente a reconstrução dos acostamentos (margens laterais da rodovia), inclusive apropriadas para ciclovias, desde a cidade até o Pé-da-Serra, porquanto as pessoas são obrigadas a andar na estrada correndo toda sorte de perigo, principalmente à noite, isto sem falar das bicicletas e das pessoas que toda noite vão e voltam para as suas igrejas. 4º) alguns bairros já podem ter água canalizada, ainda que pela prefeitura, idem o caso da extensão de cabos telefônicos, que inclui cabines na estrada; 5º) também urgente é a construção da canalização e tratamento dos esgotos, principalmente nas agrovilas e incentivos para a construção de biodigestores nos sítios; 6º) Sem dúvida, teremos que apelar para o CDHU Rural para a construção de casas e agrovilas para o Trabalhador Rural. Em Icapara, é preciso urgente construir uma certa ponte ligando a ilha ao continente ( custo de R$ 2.000.000,00 ). Com tal obra o aumento do turismo local por certa muito crescerá.

Turismo
Já temos o desenho de um plano traçado para ser posto em prática passo a passo. Antes, entrementes e independentemente deste plano, cinco coisas não podem mais existir em Iguape na Festa de Agosto:

1ª) que o local da Festa de Agosto continue a ocorrer naquele “mar de lama” onde costumeiramente fica;

2ª) que se ouça do romeiro que jamais voltará a Iguape. Temos que cativá-los e torná-los “clientes” fiéis;

3º) que mais não se veja o mísero espetáculo dos ônibus e a mísera administração dos mesmos, como hoje é feita. Cobrar pela estadia, sim. Porém, dignidade, respeito e conforto, já;
4ª) dar acessibilidade do munícipe nos negócios e barracas de agosto. Para este assunto, possivelmente formar uma comitiva civil encarregada de apresentar soluções e participar da implementação e fiscalização;

5º) criativar um sistema que permita aos romeiros conhecer e fazer turismo nas demais áreas e bairros de Iguape. Finalmente, tudo isto tem que terminar em contas corretamente prestadas e expostas ao público.

Transporte
Em Iguape, temos o transporte intermunicipal mais caro do Vale. Perdemos de longe para o sistema que liga, por exemplo, Registro a Miracatu. Um dia em Iguape para o Trabalhador Rural com sua família, equivale em custo de passagens mais do que uma diária de trabalho. Por isto, fica muito mais barato ir para Miracatu ou para Pariquera-Açu. Temos que repensar o sistema e recolocá-lo nos trilhos em favor dos munícipes, assim com tem que ser repensado o sistema escolar. Outro fator interessante é que depois das 22:00 horas não tem ônibus, quem quiser que vá a pé ou de carro próprio.

Administração Pública
Administração Participativa com distribuição da administração em cinco a seis regionais; seleção dos cargos de assessoria por competência, sem aproveitamento por indução política; reestudo das alocações de trabalho dos funcionários e conseqüente melhoria de salários, inclusive o aumento de salários via salários indiretos. Busca permanente de transformar a Prefeitura em um centro gerencial da cidade, com oportunidade de formação de uma equipe de trabalho de jovens que queiram crescer e, amanhã, governar a cidade.

Meio-Ambiente
Criação do Conselho Municipal de Meio-Ambiente na busca de soluções para as distorções restritivas ao desenvolvimento e para a produção de alimentos.

[http://diariodeiguape.com/entrevistas/alcino-frederico-nicol/]

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

PORTO DE IGUAPE VS PORTO DE PERUÍBE

Ab initio, o auto-denominado “Porto de Peruíbe” nada tem a haver em comum com o Porto do Vale, com sede em Iguape. Este pretende aliviar o Porto de Santos e o de Paranaguá, além da potencialidade em escoar para o Brasil e para o exterior o Petróleo e o Gás da Bacia de Santos, e o Álcool (recebido por álcoolduto) de Goiás, Mato Grosso, Norte de Minais Gerais e Centro Produtor de São Paulo, que inclui os produtos a serem produzidos no Vale do Ribeira (Projeto Biodiesel + Projeto Álcool de Mandioca e Minérios).
Aquele (o outro Porto, o de Peruíbe), se vier a existir, tratará de escoar minérios retirados de jazidas ainda por receberem autorização de funcionamento, bem como da compra de terras para travessia e transporte. Para tanto, o empresário, Senhor Eike Batista, homem de grande valor, liderança, e de capacidade empresarial comprovada, terá além de vencer os conflitos judiciais que rolam há quase trinta anos sobre as terras em questão, como também terá de retirar do local certa tribo indígena lá nascida há mais de 500 anos, e muitos posseiros e, finalmente, o “olho” da ONU, para evitar que dali sejam retirados valiosíssimos minerais medicinais, possivelmente com alto teor radioativo. A única alternativa para a retirada de minerais deverá ser de outra mina, cuja propriedade e local desconhecemos, mas que por certo, seu custo-benefício terá melhor desempenho e rentabilidade se feito por Iguape, principalmente após a construção da estrada que ligará Iguape a Itanhaém, ainda em projeto. Para discutir o assunto em questão, desde já nos pomos à do Senhor Eike Batista, ao qual desejamos boa-sorte, porque ele merece e faz por merecer.

Data vênia informa-se ainda que os relatórios oficiais sobre as prospecções e estudos da exata localização do Porto de Iguape estão em fase de iniciação. Tão logo estejam à nossa disposição haveremos de bem informar o nosso público alvo, qualquer que seja a notícia.

Informa-se ainda que o Porto do Vale, em Iguape, quando inteiramente pronto, multiplicará significativamente as receitas municipais, com as quais as principais mazelas de Iguape serão sanadas. Mais ainda, atrairá empresas diversas, gerando empregos e renda, fazendo a moeda circular livremente pelo comércio local, atraindo turistas e propiciando a criação de uma infra-estrutura cidadã e turística. Por tais e esplendidas razões acima elencadas, não é racionalmente possível compreender porque certos e localizados grupos desejam e estão tão empenhados na extinção do Porto em Iguape.

Confirmando o que retro e acima foi escrito e dito, nós, os FORASTEIROS, autores e elaboradores do projeto Porto do Vale e de outros Projetos já em andamento, recentemente, com animus injuriandi, fomos formalmente notificados por entidade oficial municipal, como: “.... Forasteiros, desprovidos de inteligência.....” e outros adjetivos que bem caracterizam os próprios. Os tais não merecem qualquer resposta, as urnas de 2008 os esperam.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Trabalhos para o Município de Iguape e para o Vale do Ribeira

1) Iniciou o Projeto do Porto ora em andamento (Total de U$ 3.200.000 em até 10 de investimentos e possível geração de 3.500 empregos nos próximos 2 anos).
2) O projeto do Biodíesel (também já em andamento, que irá gerar cerca de 2 mil empregos – área rural e cidade - nos 3 próximos anos).
3) Projeto de recuperação da Cooperativa de Costura de Iguape.
4) Fábrica de Brinquedos de Caxeta, além de outros em formatação.
5) Vários Cursos em andamento na área de Informática em Apoio ao Plano de Inclusão Digital do Governo e Apoio ao Plano de Capacitação do Ministério do Trabalho.
6) Neste período (1999 a 2007), encaminhou ao INSS mais de 300 benefícios aos rurais, tais como: aposentadorias, auxílio doença, auxílio natalidade e auxílio reclusão e, ao ICMS, centenas de Talonários para o Produtor Rural Familiar.
7) Além disto, com base na Legislação da Constituição da República Federativa do Brasil, apropriou sem qualquer custo, para Trabalhadores Rurais sem Terra, mais de 300 alqueires de Terras Abandonadas e Improdutivas, documentando-as junto ao Incra e Receita Federal.

UM POUCO SOBRE MIM

Sou um homem temente a Deus e fiel nos propósitos de Jesus Cristo

Brasileiro, natural do Rio de Janeiro, nascido em 23/01/1938, filho de Carlos Nicol e Antonia de Souza Nicol, casado com dona Neusa de Oliveira Nicol, seis filhos.
Aposentado como Oficial da Aeronáutica. Domiciliado desde 1986 e residente desde 1995 no bairro de Itimirim, Município de Iguape.
FORMAÇÃO: Superior, pós-graduado em Contabilidade, Administração, Economia e Finanças, tendo 25 anos no magistério dessas matérias a nível de Graduação e Pós-Graduação nas Universidades: Mackenzie, Santana, Guarulhos e Objetivo
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Empresário nas áreas de serviços de reparos navais para a Marinha Militar e Mercante nos ramos de telecomunicações, radares e equipamentos de navegação e Fabricante de vários produtos eletrônicos e serviços para o Exército e Aeronáutica. Foi Consultor e Diretor de Empresas nacionais e multinacionais.
OUTRAS EXPERIÊNCIAS:
Política - Candidato a Deputado Federal pelo PDT, em São Paulo, eleições da Constituinte (1988), tendo recebido expressiva votação e suplente do deputado Adhemar de Barros. Pelo PDT esteve entre os iniciadores e fundadores.
Liderança Sindical: Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguape desde 1999 por várias eleições, tendo entre outras e várias ações dado fim ao sistema de Escravidão Financeira reinante em Itimirim/Iguape, principalmente contra os que escravizavam famílias negras e meeiros, além de vários projetos que facilitam a vida do rural, como o Preço da Luz Rural e Financiamentos do Pronaf para a produção rural. Inclusive, em 2003, o Plano “PAPI” de financiamentos de apoio à Pesca e à Agricultura, pelo Banco do Brasil.